O ministro Dias Toffoli, integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido da defesa do ex-deputado Eduardo Cunha, que buscava anular as condenações que lhe foram impostas no âmbito da operação Lava-Jato. A defesa sustentou que a decisão que declarou o ex-juiz Sergio Moro como suspeito deveria ser aplicada ao caso de Cunha, citando um suposto conluio entre Moro e os procuradores da operação, fundamentado em mensagens que foram divulgadas. Entretanto, Toffoli não encontrou evidências que justificassem a extensão da suspeição a Eduardo Cunha.
O ministro argumentou que os diálogos apresentados não comprovavam que Moro tivesse agido de forma parcial em relação ao ex-deputado. Assim, a alegação de conluio não foi considerada suficiente para reverter as condenações. Eduardo Cunha, que foi preso em 2016 durante a operação Lava-Jato, teve sua prisão domiciliar revogada em 2021. Desde então, ele tem buscado reverter as consequências legais de sua condenação. Em 2022, Cunha tentou retornar à política ao concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados, mas não obteve sucesso nas eleições. A decisão de Toffoli representa um importante desdobramento no caso de Cunha, que continua a enfrentar os efeitos de sua condenação.
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