Métodos brutais de tortura, como socos, choques elétricos, asfixia com sacos plásticos, imersão em água fria e privação do sono, são utilizados pelo regime de Nicolás Maduro, conforme revela o mais recente relatório da Missão Internacional Independente de Determinação dos Fatos sobre a Venezuela, apresentado pelas Nações Unidas. O documento ressalta a escalada da repressão, evidenciando um ataque sistemático à população civil. O uso da tortura é parte de uma estratégia coordenada para silenciar vozes contrárias ao governo de Maduro. O relatório destaca a detenção de jovens, incluindo adolescentes, e a aplicação de métodos cruéis, como choques elétricos e asfixia, perpetrados por agentes da Polícia Nacional Bolivariana e do Serviço Bolivariano de Inteligência.
Além das torturas, as famílias dos detidos também enfrentam situações de maus-tratos. Um exemplo alarmante é o caso de John Álvarez, um jovem preso em agosto de 2023, que foi submetido a torturas físicas e sexuais com o objetivo de forçá-lo a incriminar outros em atividades ilegais. Essas práticas de violência e repressão têm gerado um clima de medo e insegurança entre a população, que vive sob constante vigilância. O relatório da ONU não apenas documenta esses abusos, mas também chama a atenção da comunidade internacional para a grave situação dos direitos humanos na Venezuela.
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