O porta-voz do governo israelense, David Mencer, afirmou nesta segunda-feira (27) que 8 dos 33 reféns do grupo terrorista Hamas que poderiam ser libertados nas próximas semanas foram mortos. A libertação das vítimas faz parte da primeira fase da trégua entre Hamas e Israel, iniciado na semana retrasada. Segundo Mencer, Israel teve acesso a lista de reféns pelo Hamas e 25 pessoas estão vivas.
“Eu posso confirmar que Israel recebeu do grupo terrorista Hamas uma lista que inclui os estados de todos os 33 reféns que serão libertados nessa primeira fase. A lista do Hamas corresponde com a inteligência de Israel. Famílias dos reféns foram informadas sobre a situação dos seus entes amados”, disse.
Neste sábado (25), quatro jovens que haviam sido sequestradas pelos terroristas em 2023 foram libertadas. O governo israelense informou que Daniella Gilboa, Liri Albag, Naama Levy e Karina Ariev seguiram de helicóptero até um hospital, onde se encontraram com a família e receberam tratamento médico.
O acordo, previsto para durar seis semanas, deve permitir a libertação de 33 reféns em troca de aproximadamente 1,9 mil palestinos mantidos pelo governo israelense. No dia da liberação das jovens, o tenente-coronel israelense Nadav Shoshani criticou o Hamas e disse que o grupo terrorista não cumpriu o acordo. “O Hamas falhou ao cumprir suas obrigações de primeiramente libertar reféns mulheres civis israelenses, como parte do acordo”, disse.
Das vítimas que deveriam ser libertas no sábado, uma delas continua mantida refém pelo grupo. Arbel Yehud, de 29 anos, está no centro da decisão de Israel de não liberar palestinos como parte do cessar-fogo acordado com o Hamas. A israelense-germânica Arbel Yehud foi sequestrada com seu namorado, Ariel Cunio, de sua casa no kibutz (pequena comunidade autônoma israelense) Nir Oz em 7 de outubro, durante o ataque do Hamas.
No total, 90 reféns são mantidos pelo Hamas em Gaza, em que três deles estão presos desde 2014. Ainda de acordo com Mencer, o governo israelense acredita que 35 vítimas foram mortas e que seus corpos continuam detidos pelos terroristas.
“Sim, o acordo veio com o preço alto. Israel está libertando terroristas condenados, mas Israel tem uma obrigação ética e moral para fazer tudo em seu poder para retornar todos os reféns, vivos e mortos. Não vamos descansar enquanto o Hamas não libertar todos eles”, completou.
Fonte: R7
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