O Metrô de São Paulo está se preparando para dar início a um dos seus projetos mais ambiciosos: a construção da linha 19-Celeste. Prevista para começar em 2025, essa nova linha conectará o Bosque Maia, em Guarulhos, ao bairro Anhangabaú, no centro da capital paulista. A empresa responsável pelo projeto está atualmente elaborando o edital para o processo de contratação do projeto executivo, que deverá ser lançado no primeiro trimestre do próximo ano. A expectativa é que os contratos sejam assinados e os projetos comecem a ser elaborados até o final de 2025, com as obras efetivamente iniciando em 2026.
A licitação para a linha 19-Celeste será dividida em três lotes, cada um responsável por uma parte específica do projeto executivo, que fornecerá o detalhamento técnico necessário para a construção. O primeiro lote abrangerá um trecho com cinco estações e seis poços de ventilação entre Bosque Maia e Itapegica. O segundo lote incluirá cinco estações entre Jardim Julieta e Vila Maria, além do pátio Vila Medeiros. Já o terceiro lote compreenderá cinco estações de Catumbi a Anhangabaú. Além disso, a contratação prevê adequações nas estações São Bento, da linha 1-Azul, e Anhangabaú, da linha 3-Vermelha, que serão conectadas à nova linha, além da instalação de sistemas auxiliares como escadas rolantes e elevadores.
A futura linha 19-Celeste será uma ligação crucial para Guarulhos, o segundo município mais populoso do estado de São Paulo. Quando concluída, a linha terá mais de 17 km de extensão e contará com 15 estações, operando com uma frota de 31 trens. Estima-se que cerca de 630 mil passageiros utilizarão a linha diariamente, o que poderá reduzir o tempo de viagem em até uma hora. Além disso, o trajeto oferecerá conexões com outras três linhas do metrô, ampliando significativamente a mobilidade urbana na região.
O orçamento estimado para a construção da linha 19-Celeste é de R$ 19,5 bilhões, com o investimento sendo realizado gradualmente ao longo do período de implantação. Este projeto não apenas promete melhorar a infraestrutura de transporte público, mas também impulsionar o desenvolvimento econômico e social das áreas atendidas, proporcionando uma alternativa de transporte mais rápida e eficiente para milhares de pessoas.
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