Cerca de 130 mil cidadãos se reuniram em Valência, na Espanha, para protestar contra o governo regional liderado por Carlos Mázon, após uma série de inundações que resultaram na morte de mais de 200 pessoas e desparecimento de outras 50 até o momento. A manifestação teve início em frente à prefeitura e seguiu em direção à sede do governo, onde os manifestantes se depararam com a polícia, gerando confrontos. Os protestos foram motivados pela insatisfação com a falta de alertas de inundação adequados, que, segundo os manifestantes, poderiam ter evitado a tragédia. Durante o ato, muitos exigiram a renúncia de Mázon. Quatro pessoas forma presas e 31 policiais ficaram feridos.
O líder do Partido Popular, por sua vez, declarou que o momento atual é de ajudar as vítimas e focar na reconstrução, deixando a responsabilização para um momento posterior. A resposta do governo regional ao desastre foi amplamente criticada, sendo considerada lenta e desorganizada. Voluntários foram os primeiros a chegar às áreas afetadas, demonstrando a falta de uma ação coordenada por parte das autoridades. Mázon, em sua defesa, argumentou que a gravidade da situação era difícil de prever e que não recebeu informações suficientes das autoridades centrais para agir de forma mais eficaz.
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