O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mostrou os curativos na cabeça após precisar passar por dois procedimento cirúrgico de emergência nesta semana. Lula foi internado na última terça-feira (10/12), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, com uma hemorragia intracraniana.
Após seis dias internado, Lula recebeu alta médica neste domingo (15/12). Ele apareceu de surpresa na coletiva de imprensa da equipe médica e concedeu entrevista ao Fantástico, da TV Globo, no mesmo dia. Durante a entrevista, além de mostrar os curativos na cabeça, o presidente contou que só se lembra de quando estava na ambulância e quando acordou já estava no hospital.
“A última coisa que eu lembro é quando eu entrei na ambulância e eu só fui acordar no dia seguinte com a cabeça já embrulhada e empacotada”, disse ele.
O presidente foi submetido a uma cirurgia de emergência na terça-feira (10/12), após uma hemorragia intracraniana, e a outro procedimento cirúrgico na quinta-feira (12/12) para evitar possíveis novas complicações.
No boletim médico desse sábado (14/12), foi informado que Lula teve evolução significativa na recuperação da cirurgia. O petista ainda fez exames de sangue nesse sábado, e seguia “lúcido e orientado, alimentando-se e caminhando”, segundo a nota.
O presidente deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na sexta-feira (13/12) e desde então estava internado sob cuidados semi-intensivos no Hospital Sírio-Libanês, no centro da capital paulista. Naquele dia, chegou a caminhar pelos corredores do hospital e recebeu as visitas da primeira-dama, Janja da Silva, e dos filhos.
Mesmo internado, Lula não passou o cargo para o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que representou o petista em alguns compromissos presidenciais ao longo da semana.
Segundo o médico Roberto Kalil Filho, Lula ficará os próximos dias em São Paulo para acompanhar a cicatrização e fazer uma nova tomografia na quinta-feira (19/12). O presidente poderá retornar às atividade normais, “do ponto de vista de reuniões”, disse Kalil. “O presidente está de alta hospitalar e não de alta médica”.
Metrópoles
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