O ativista brasileiro Thiago Ávila, 38 anos, que foi deportado depois de tentar romper o bloqueio de Israel à Faixa de Gaza, disse na 5ª feira (19.jun.2025) que está com sarna, uma infecção dermatológica comum em locais com baixa higiene.
Ávila afirmou em publicação em seu perfil no Instagram que contraiu a doença ao ser mantido em uma “masmorra israelense” depois da interceptação da embarcação Madleen. O barco fazia parte da Freedom Flotilla, grupo que se autodenomina uma coalizão humanitária.
Ainda segundo o ativista, a sarna seria uma consequência das condições a que foi submetido depois do que classificou como um “sequestro” por parte de Israel. Durante a prisão, o brasileiro anunciou que entraria em greve de fome como forma de protesto.
O episódio envolveu 11 ativistas a bordo do veleiro. A embarcação usada pelo grupo, apoiado por figuras como a ativista sueca Greta Thunberg, 22 anos, foi chamada pelo governo de Israel de “iate de selfies”.
Autoridades israelenses disseram que o barco não levava carga suficiente para ser considerado uma missão humanitária efetiva.
Poder360
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