O Banco Central divulgou nesta quinta-feira seu relatório trimestral de inflação, revisando para cima a projeção para o PIB deste ano de 2,3% para 3,2%. A estimativa para a inflação também subiu para 4,3% em 2024, se aproximando do teto da meta.
A meta de inflação é de 3% neste ano, com tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo.
Na quarta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse esperar que a economia cresça a uma taxa média superior a 2,5% ao ano durante o mandato de Lula (PT), acompanhando outros países do mundo. Neste mês, o governo já havia elevado suas estimativas para o crescimento do PIB deste ano de 2,5% para 3,2%
A autoridade explica que esse aumento na estimativa para o PIB acontece diante de um desempenho acima do esperado no segundo trimestre. Há, no entanto, expectativa de desaceleração no ritmo de crescimento no segundo semestre de 2024 e ao longo de 2025.
De acordo com o diretor de política econômica, Diogo Guillen, o grosso desse aumento na estimativa para PIB se deve ao bom desempenho da indústria e dos serviços.
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Assim como ao consumo e fortalecimento dos investimentos.
Em relação à inflação, o relatório destacou uma queda acentuada nos preços da alimentação no domicílio para o trimestre encerrado em agosto, influenciados principalmente pelos alimentos in natura.
Ou seja, não industrializados, como hortaliças. Entretanto, a taxa acumulada em 12 meses para essa categoria avançou, atingindo 4,60%.
O BC cita como fatores por trás da revisão da estimativa a possível restrição de oferta de produtos devido ao clima seco e o encarecimento de preços de bens industriais, influenciados por fatores como depreciação cambial.
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