O volume diário de transações do Pix bateu recorde na última sexta-feira ao atingir 252,1 milhões operações, informou o Banco Central (BC) nesta segunda-feira. Segundo a autoridade monetária, as transações movimentaram R$ 162,9 bilhões.
O recorde anterior era de 6 de dezembro deste ano, quando foram registradas 250,5 milhões de transações financeiras.
“Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”, destacou o BC em nota.
Forma de pagamento mais usada
Lançada em 2020, a ferramenta de pagamento instantâneo se popularizou entre a população, superou o dinheiro, e se tornou a forma de pagamento utilizada com maior frequência pelos brasileiros.
Segundo uma pesquisa divulgada pelo BC no início de dezembro, o serviço é utilizado com maior frequência para 46% das pessoas. Além disso, 76,4% da população já usa o Pix.
Atrás do Pix vem o cartão de débito, utilizado por 69,1% da população e é o mais frequente para 17,4%.
Antes da popularização do Pix, em 2021 as cédulas e moedas eram a principal forma de pagamento para 41,7% dos brasileiros e utilizado por 83,6% da população. Atualmente o dinheiro em espécie é o meio de pagamento preferido de 22% dos brasileiros, usado por 68,9% dos respondentes.
Em transmissão on-line na última sexta-feira, o atual presidente do BC, que tem mandato até o final do ano, Roberto Campos Neto exaltou a criação do Pix e afirmou que a ferramenta ainda pode evoluir muito mais com a integração de novas funções.
— O Pix começou, a gente logo viu que podíamos fazer várias novas funcionalidades. A gente hoje tem tanta ideia de institucionalidade que a dificuldade é priorizar elas, e acho que o pix pode fazer muito mais coisa do que faz hoje — destacou.
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