O Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) da Argentina divulgou, nesta quarta-feira (18), que o Produto Interno Bruto (PIB) do país registrou uma queda de 1,7% no segundo trimestre de 2024 em comparação ao trimestre anterior. Nos primeiros seis meses do ano, a atividade econômica acumulou uma contração de 3,4%. Em relação ao mesmo período do ano passado, o PIB também apresentou uma redução de 1,7% no segundo trimestre.
Analisando a demanda, as exportações mostraram um crescimento de 3,9% em relação ao trimestre anterior. Por outro lado, o consumo privado enfrentou uma queda de 4,1%, enquanto o consumo público teve uma diminuição de 1,1%. A formação bruta de capital fixo, um indicador importante para o investimento, caiu 9,1%, sendo a maior queda registrada.
Os dados revelam que a formação bruta de capital fixo teve uma redução significativa de 29,4% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Essa queda acentuada reflete a dificuldade do setor em atrair investimentos, o que pode impactar a recuperação econômica a longo prazo.
Os setores mais afetados pela retração econômica incluem a construção, que caiu 22,2%, e a indústria de transformação, com uma diminuição de 17,4%. Além disso, as atividades de comércio atacadista, varejista e reparações também sofreram uma queda de 15,7%. Em contrapartida, o setor de agricultura, pecuária, caça e silvicultura apresentou um crescimento expressivo de 81,2%, destacando-se em meio à crise.
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