O Exército de Israel afirmou ter matado nas últimas horas cerca de 40 milicianos em “combates corpo a corpo” e em ataques aéreos no bairro de Tal Al Sultan, em Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza. “Em um ataque, as tropas identificaram uma célula terrorista armada que operava dentro de uma estrutura militar e a nossa Força Aérea atacou-a rapidamente”.
Destacou um comunicado militar israelense. A cidade que faz fronteira com o Egito está sob invasão israelense há mais de três meses. O governo de Benjamin Netanyahu deu sinal verde às suas tropas para esta incursão no último dia 6 de maio.
Alegando que havia pelo menos quatro batalhões do Hamas nesta área.
Desde então, o Exército vem relatando a morte de centenas de terroristas do Hamas nesta zona meridional da Faixa, assim como assegura ter desmantelado sua infraestrutura militar; embora também tenha causado o novo deslocamento forçado de 1,4 milhão de pessoas e centenas de mortes de civis. O Exército israelense assegura também ter “eliminado numerosos terroristas” na outra grande região do sul do enclave.
Khan Younis, que nas últimas semanas se tornou um dos pontos mais castigados pelas tropas.
“Durante o último dia, as tropas desmantelaram numerosos locais de infraestrutura na área de Khan Younis, incluindo locais de lançamento a partir dos quais projéteis foram lançados em território israelense”, detalhou o Exército em seu texto.
No centro do enclave, o Exército israelense também garante ter matado mais milicianos nas suas operações e ter atingido uma “célula terrorista que tentou causar danos às tropas”.
“Em uma série de ataques direcionados na área, as tropas localizaram armas, incluindo granadas, cartuchos e equipamento militar adicional”, acrescentaram. O total de mortos na Faixa de Gaza após 319 dias de guerra chegou nesta terça-feira a 40.173.
Depois de serem contabilizados 34 óbitos no último dia, segundo informou o Ministério da Saúde do enclave palestino, controlado pelo Hamas.
Além disso o número de feridos chegou hoje a 92.857, enquanto permanecem desaparecidas outras 10 mil pessoas.
Que se acredita estarem sob os milhões de toneladas de escombros deixados pelos bombardeios israelenses na Faixa.
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