As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram na manhã deste domingo, 28 de julho, terem realizado ataques noturnos a alvos do Hezbollah no Líbano depois que 12 crianças e adolescentes foram mortos em um ataque de foguete a um campo de futebol nas colinas de Golã.
Segundo o Exército israelense, os ataques aéreos atingiram sete alvos do Hezbollah “dentro do território libanês”. Não está claro se houve vítimas.
Os alvos principais foram atingidos frequentemente no passado e estão perto da fronteira com Israel ou ao redor do porto de Tiro, no sul do Líbano.
No sábado, doze crianças e adolescentes foram mortos em um ataque atribuído ao Hezbollah. O foguete, segundo as FDI.
Era um Falaq-1 de fabricação iraniana com uma ogiva de mais de 50 quilos de explosivos.
As vítimas fatais tinham entre 10 e 16 anos.
Várias crianças feridas no ataque permanecem em estado grave em unidades de terapia intensiva pediátrica no norte de Israel. Segundo os hospitais da região, muitas delas apresentam ferimentos permanentes.
O Hezbollah, apoiado pelo Irã, negou a responsabilidade pelo ataque, considerado o mais mortal desde o início da guerra contra o Hamas.
O coronel Avichay Adraee, porta-voz das Forças de Defesa de Israel em língua árabe, revelou o nome do líder do Hezbollah que dirigiu o ataque.
Ali Muhammad Yahya, comandante de um local de lançamento de foguetes na área de Chebaa, no sul do Líbano.
“Apesar das suas tentativas de negar: o Hezbollah é responsável pelo massacre em Majdal Shams e pela morte de crianças e rapazes no campo de futebol”, reforçou Adraee.
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